Enil Henrique aprontou na saída da presidência da OAB-GO, após perder o pleito para Lúcio Flávio.
Abandonou a entidade três semanas antes da posse da nova direção. Deixou um clima de pânico e desespero entre servidores e perplexidade entre conselheiros e advogados.
A coisa só não desandou geral porque o secretário geral Júlio Meirelles salvou a reputação da entidade e assumiu o comando da casa abandonada. Caso contrário, o desastre seria maior.
A comissão de transição, composta por Otávio Forte e a tesoureira Márcia Queiroz Nascimento, se encarregou de passar somente um relatório de números sobre a situação da Ordem.
Mas foi Júlio, de forma republicana, respeitosa e civilizada, que apresentou a entidade aos novos dirigentes, percorrendo todas as salas, esclarecendo dúvidas e mostrando procedimentos e rotina do Conselho.
Mostrou grandeza e compromisso com a entidade e a classe e deu uma lição em Enil.