Antes mesmo da reunião que vai discutir os rumos do PMDB de Goiás, marcada para esta segunda-feira, os principais políticos do partido já sabem que o ex-governador Iris Rezende é irredutível no seu veto ao deputado federal Daniel Vilela e que, com Daniel na jogada, será impossível compor um novo diretório que pacifique o partido.
Propuseram a Iris um acordo que previa a indicação dele para a presidência do PMDB e de Daniel para a vice. Ocorre que Iris terá de renunciar para disputar a prefeitura de Goiânia daqui a alguns meses, e o velho cacique não admite a hipótese de entregar o partido não mãos de um político em quem não confia.
Iris tentou “transferir” o convite que recebeu para a esposa, a ex-deputada dona Iris, e para o ex-prefeito de Bom Jardim Nailton de Oliveira, mas de pronto os deputados do partido rechaçaram a manobra, dizendo que o convite era “intransferível”.
Diante do impasse, segundo informa o jornal Opção em nota publicada neste domingo, crescem as chances de o deputado federal Pedro Chaves ser ratificado como presidente do PMDB. Ele, atualmente, exerce mandato tampão à frente do diretório e é um dos políticos que tenta buscar este acordo entre iristas e maguitistas.