O jornal O Popular traz neste domingo um apanhado das opiniões de meia dúzia de marqueteiros com experiência em campanhas eleitorais em Goiás e todos confluem para a mesma visão: para a eleição municipal de outubro próximo, diante das mudanças na legislação, o período de pré-campanha adquiriu uma grande importância, talvez maior até que a época de campanha propriamente dita.
Segundo a reportagem, os marqueteiros garantem que os candidatos vão se movimentar muito mais no período de pré-campanha, quando não terão de dar satisfação sobre os gastos e passou a ser permitido se colocar como candidato. “Este ano a campanha vai acabar no dia em que começar”, avaliou o publicitário Célio Rezende, que atua em campanhas desde 1992. Outro especialista, o marqueteiro tucano Carlos Maranhão também apontou para esse mesmo caminho: “A pré-campanha, onde agora pode quase tudo, será supervalorizada”.
O jornal lembra que “haverá o corte pela metade do período de campanha oficial – de 90 para 45 dias –, menor tempo de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, mais as proibições relacionadas à produção dos programas e limitação do número de cabos eleitorais”. Tudo isso tende a diminuir a importância da campanha, valorizando, em contrapartida, o período de pré-campanha, em que tudo é permitido, menos pedir votos diretamente.
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