A presença de ativistas de São Paulo e de militantes profissionais de partidos de esquerda acabou levando ao fracasso o movimento de ocupação das escolas estaduais, em um suposto “protesto” contra a adoção do modelo de gestão compartilhada da rede de ensino pública com as organizações sociais.
Os próprios pais e alunos, como se viu em uma reportagem da TV Anhanguera na porta de uma escola ocupada em Anápolis, denunciaram a ausência de estudantes na invasão da unidade e acrescentaram que sequer havia pessoas do bairro dentro do colégio.
O resultado foi que o movimento não conquistou o apoio da sociedade, mas, sim, a rejeição. Pesaram dois fatores: um, a falta de argumentos racionais contra o sistema de gestão escolar via organizações sociais; outro, a recusa dos envolvidos, entre os quais muitos professores universitários, que deveriam ser abertos ao debate de ideias, em discutir o assunto com a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, que chegou a ser hostilizada e expulsa de uma reunião na academia aonde justamente para dialogar sobre o assunto.
A infiltração de esquerdistas radicais e de aproveitadores ligados a partidos políticos acabou liquidando com as chances de sucesso do “protesto”.
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