A mudança de foco do movimento de suposto “protesto” contra as organizações sociais na gestão compartilhada das escolas estaduais ficou patente com a tentativa de invasão do prédio onde funciona a Secretaria estadual de Educação.
O movimento, tocado por uma minoria, que sequer conseguiu até hoje explicar com clareza porque é contra as OSs, começou com as ocupações de escolas, mas a sociedade reagiu: oito já foram desocupados por uma ação dos próprios pais e alunos, que exigiram e conseguiram garantir o início do ano letivo.
Enquanto a rede estadual de ensino tem mais de 600 mil alunos e cerca de 30 mil professores e funcionários, há uma minoria ainda não contabilizada, mas talvez em volta de 100 pessoas, forçando a barra com a “campanha” contra as OSs.
Sem rumo, o “protesto” tenta agora mudar o foco com a invasão, também fracassada, da sede da pasta da Educação. Ao usar máscaras e apelar para a violência, a manobra também causou repúdio. Também não conseguiu provocar nenhum conflito com a polícia, que agiu de cabeça fria, embora estivesse à vontade e legalmente respaldada para reprimir e prender os invasores encapuçados.
O “protesto” contra as OSs está virando um fiasco sem precedentes na história de Goiás.