Em nota na sua coluna Café da Manhã, na edição desta quinta-feira do Diário da Manhã, o jornalista Ulisses Aesse informa que a Operação Miqueias, em que a Polícia Federal desbaratou um esquema de fraudes em fundos municipais de pensão, está sendo usada nas redes sociais para assombrar a candidatura do deputado federal Daniel Vilela a presidente do diretório estadual do PMDB.
“Principalmente no Facebook, o fogo amigo dentro do PMDB vincula Daniel Vilela ao rumoroso e antigo caso da Operação Miqueias”, escreve Ulisses Aesse.
Três parlamentares goianos foram citados pela Polícia Federal no inquérito: Samuel Belchior, que foi apontado como membro da quadrilha; Daniel Vilela, mostrado em uma foto capturado por agentes policiais quando almoçava em Brasília com a pastinha Luciane Hoepers, captadora de negócios para o bando; e Leandro Vilela, primo de Daniel, que, posteriormente, comprovou não ter nenhum envolvimento com a história, tendo sido apenas confundido com uma das pessoas que estava no fatídico almoço brasiliense.
Nas gravações, Samuel Belchior diz à pastinha Luciane Hoepers que Daniel Vilela também atuaria na captação de negócios para a quadrilha. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão de Samuel, mas a Justiça só concedeu a sua condução coercitiva à sede da PF, para prestar depoimento.
O inquérito foi denominado Operação Miqueias em alusão a um personagem bíblico que combatia ladrões e corruptos.