Ao comentar na rádio CBN a lamentável confusão que redundou em tiro e quebradeira no diretório estadual do PMDB na última quarta-feira, a jornalista Fabiana Pulcineli fez duras críticas ao partido e lamentou que a direção da legenda ainda não tenha advertido publicamente os envolvidos. “Que cena absurda, é de se indignar. Coisa mais sem noção”, afirmou Fabiana.
“Trata-se de uma cena absurda, que prejudica ainda mais o partido. Ou seja: o PMDB já vive um momento de grande dificuldade por conta das derrotas que sofreu nas últimas eleições, e agora ainda soma isso. É muito ruim para o partido. O pessoal tem que ter bom senso, um pouco de juízo. O partido já deveria ter dado uma advertência porque é inaceitável esse tipo de comportamento”, disse a jornalista.
O arranca-rabo tem como pano de fundo a guerra entre maguitistas e iristas pelo comando do PMDB. A eleição que vai escolher o próximo presidente acontece no dia 5 de fevereiro, mais de quatro meses depois da data inicialmente escolhida para o pleito. O maguitismo banca Daniel Vilela e o irismo, Nailton de Oliveira. O deputado estadual Paulo Cézar Martins, que é maguitista, se revoltou ao ver o irista Pablo Rezende manuseando registros de delegados aptos a votar na sede do PMDB, no começo da noite de quarta-feira, e exigiu que largasse os documentos. Foi quando a briga começou e um dos seguranças do parlamentar disparou a sua arma, quase atingindo Pablo.