Já é lugar comum na imprensa goiana que os atuais prefeitos goianos estão todos mal, em sua maioria, e caminham para um massacre nas urnas em outubro próximo, daqui a apenas 7 meses.
O que houve? O que aconteceu com uma safra de administradores que emergiu vitoriosa das eleições de 2012 e parecia destinada a promover uma revolução administrativa nos municípios?
Todos, com raríssimas exceções, entre as quais Evandro Magal, de Caldas Novas, accaabaram chegando ao último ano do seus mandatos protagonizando verdadeiros fiascos.
Não à toa, o governador Marconi Perillo lavou as mãos e anunciou, há poucos dias, que não participará da campanha com vistas às eleições municipais. Prudentemente, para nãos e envolver com um desgaste de proporções monumentais, Marconi avisou que ajuda muito mais se dedicando à administração do Estado e não se envolvendo nas questiúnculas políticas das cidades do interior goiano.
Mas o que levou a prefeitada a esse malogro generalizado? Não há mistério: incompetência, falta de obras estruturantes, arrogância, familiocracia e absoluta ausência de comunicação com a sociedade. Há municípios em que a primeira dama é a administradora da Prefeitura, punindo funcionários e cidadãos na base de quem “é nosso” ou “é contra nós”. Um verdadeiro suicídio político.
E por aí vai: mulheres e filhos mandando nas Prefeituras. Nenhuma obra minimamente capaz de melhorar a vida da população. Política zero de comunicação ou transparência. Desculpas esfarrapadas com base na velha estória de que os municípios são penalizados e não têm recursos. Em resumo, um absoluto desprezo pela opinião pública das suas cidades.
Vem aí, leitor, o maior massacre eleitoral que já houve na história das eleições municipais em Goiás.