Um policial militar foi ferido durante protesto violento de manifestantes, no final da tarde desta quarta-feira (17), no Centro de Goiânia. Os protesto, contra o aumento da tarifa do transporte público da capital e contra o programa de gestão compartilhada de escolas estaduais com Organizações Sociais (OSs), terminou na prisão de 19 pessoas, 4 por agressão, 1 por desacato e 14 por tentativa de linchamento e dano ao patrimônio público.
O protesto vem após a rápida deterioração do movimento invasor de escolas estaduais, que nesta quarta-feira (17) se resumiu a apenas quatro colégios, dois em Anápolis e dois em Goiânia. Desde que a mobilização contra as OSs nas escolas estaduais começou a se esfacelar, os líderes das invasões, filiados a partidos políticos de esquerda e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vem incitando universitários e adolescentes e integrar os protestos contra a tarifa e o programa do Governo de Goiás para as escolas estaduais.
Nas redes sociais, os porta-vozes dos manifestantes tentam construir outra versão para os verdadeiros acontecimentos: a de que a Polícia Militar foi violenta, quando a corporação tentou apenas impedir o vandalismo contra o patrimônio público e a baderna no Centro de Goiânia no final da tarde, no retorno para casa do trabalho e das aulas das escolas públicas e particulares. O único adulto ferido no confronto, um policial militar, mostra, assim, ao lado de quem está a verdade.