O presidente do Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia (Sindiffisc), Ricardo Manzi, condena o prefeito Paulo Garcia (PT) por adotar critérios político na escolha da gerência do Instituto Municipal de Assistência do Servidor (Imas), que hoje amarga dívida de mais de R$ 102 milhões apesar de ser abastecido, todo mês, por dinheiro descontado na folha de pagamento dos servidores da prefeitura.
Para Manzi, o instituto deveria ser gerido por servidores efetivos eleitos pelo próprio quadro técnico do órgão. O presidente afirma que apesar de a prefeitura já ter recebido cinco notificações extrajudiciais para que fizesse os repasses para os profissionais que prestam serviços para o Imas, principalmente médicos, a questão não foi resolvida. Em função do atraso de seis meses nos repasses, quem é credenciado no Imas não consegue mais consulta médica usando o plano de saúde.
Além disso, o valor pago pelo Imas por consulta é o mais baixo entre todos os planos de saúde que têm cobertura em Goiânia.