sábado , 20 julho 2024
Goiás

Tribunal de Justiça manda Sefaz restabelecer os incentivos fiscais da Bunge, que haviam sido suspensos por portaria da secretária Ana Carla

Em decisão monocrática do desembargador Jairo Ferreira Júnior, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás determinou que a Secretaria estadual da Fazenda restabeleça os incentivos fiscais da Bunge Brasil – uma das maiores empresas de alimentos do mundo, que tem uma unidade em Luziânia, onde trabalha com 2.700 funcionários e refina óleo de soja, produz atomatados e margarinas, além de uma gama variada de enlatados das marcas Soya, Delícia, Primor, Salada, Cardeal, Salsaretti e Bunge Pro.

Uma portaria da Sefaz, assinada pela secretária Ana Carla Abrão Costa, suspendeu os incentivos fiscais da empresa, sob a alegação de que existiriam débitos com o Fisco Estadual. Através do escritório de advogacia de Miguel Cançado, a Bunge recorreu ao Poder Judiciário e venceu nas 1ª e 2ª instâncias, alegando que os benefícios foram suspensos sem que a empresa fosse ouvida para apresentar a sua defesa e sem também que os débitos fiscais alegados estivessem consolidados nos canais competentes.

Na decisão a favor da empresa, o desembargador Jairo Ferreira Júnior considerou que a portaria da Sefaz, suspendendo os benefícios fiscais, coloca em risco a própria subsistência da Bunge Brasil e pode gerar até consequências sociais e econômicas, como a desativação da linha da produção da empresa e o desemprego dos seus 2.700 funcionários, determinando o restabelecimentos dos incentivos fiscais da Bunge Brasil

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