A Bunge, uma das maiores processadoras de alimentos do mundo, com presença no Brasil através do nome Bunge Brasil, inclusive com uma unidade em Luziânia, chegou a cogitar a hipótese de deixar Goias caso fosse mantida a portaria da secretária Ana Carla Abrão Costa, da Fazenda, que suspendeu os incentivos fiscais conquistados pela empresa.
A Bunge Brasil recorreu ao Poder Judiciário, através do escritório de advocacia de Miguel Cançado, e obteve decisões em 1ª e 2ª instâncias revogando a portaria da Sefaz contra a empresa e mantendo os seus benefícios tributários.
Mas, no período de incerteza até que essas decisões judiciais fossem tomadas, a empresa chegou a cogitar o encerramento das suas atividades em Goiás – o que desempregaria os 2.700 trabalhadores da sua unidade em Luziânia e causaria o que a decisão do Tribunal de Justiça, a favor da Bunge Brasil, definiu como “grandes negócios não serão feitos, desempregos certamente advirão e os problemas sociais se agravarão”.