segunda-feira , 25 novembro 2024
Goiás

Pobreza de argumentos: manifesto dos 280 “juristas” goianos defende Dilma sob o argumento de que ela é mulher e portanto o impeachment é “sexista e machista”

Mal redigido, confuso e impreciso na terminologia, o manifesto assinado por 280 advogados goianos, que se auto-intitularam “juristas do Estado de Goiás”, usa argumentos infantis para condenar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o manifesto, o afastamento de Dilma, sob acusação de crime de responsabilidade, é “sexista e machista”. Veja o argumento dos “juristas” goianos:

“Repudiamos quaisquer práticas de ordem sexista e machista contra a Presidente da República que incitam à violência de gênero contra as mulheres brasileiras”.

Tem cabimento? Então Dilma, por ser mulher, pode desgovernar e roubar à vontade que qualquer punição a ela será “sexista e machista”?

Mas a coleção de bobagens do manifesto não para por aí. A certa altura, por exemplo, o documento classifica o impeachment de “golpe espúrio”, o que significa que, para os seus autores, há golpes que são justos.

Mais uma: o manifesto condena as “artimanhas misóginas” contra o Estado de Direito. Meu Deus! Misoginia é um comportameto que só pode ser atribuído a homens, pois significa ódio ou aversão às mulheres, e nunca a “artimanhas”. Essas mesmas “artimanhas” são chamadas logo a seguir de “coercitivas” – quem é que pode explicar isso, ou seja, o que significam “artimanhas coercitivas”.

Assim são os nossos “juristas” de araque.

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