O caixa do governo Marconi Perillo já está sendo beneficiado por um desconto de R$ 80 milhões mensais no pagamento da parcela mensal da dívida do Estado. Segundo a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, o desembolso de R$ 300 milhões por mês foi reduzido para R$ 220 milhões, por conta da liminar obtida no Supremo Tribunal Federal refazendo os juros que se aplicam à dívida.
Mas esse desconto pode e deve aumentar. O presidente Michel Temer estuda a concessão de um alívio para o caixa dos Estados, que pode vir de uma dentre 3 alternativas: 1) um desconto superior a 60%, por um período de até um ano; 2) uma moratória por um prazo indeterminado, ou seja, um período em que ninguém pagaria nada; e 3) o mais provável, que seria uma suspensão do pagamento das parcelas por um período entre 6 meses e um ano.
Essa última hipótese, segundo o noticiário da imprensa nacional, é a mais provável. No frigir dos ovos, o governo Marconi Perillo, junto com os demais Estados, vai ganhar uma folga expressiva nos recursos que, hoje, são destinados ao pagamento das parcelas das dívidas. Isso significa mais dinheiro no caixa do governo – e é tudo que a oposição não deseja. Somando-se esse dinheiro a eventual privatização da Celg, que é prioridade do governo Temer, vão sobrar recursos para Marconi investir em obras e na estabilização financeira do Estado.
Pânico na oposição.