As primeiras projeções para a eleição de 2018, em Goiás, partem do princípio de que, se Iris Rezende vencer em Goiânia no próximo domingo, a candidatura de Ronaldo Caiado sairá fortalecida.
Não acredite nisso, leitor. O PMDB e o próprio Iris podem até apoiar Caiado, mas somente se ele deixar o DEM e se filiar ao partido, o que ele não fará em hipótese alguma. Com bons resultados nos dois maiores colégios eleitorais do Estado – Goiânia e Aparecida –, os peemedebistas estão otimistas e à vontade para 2018, ainda mais sabendo que não terão que enfrentar o governador Marconi Perillo – já reeleito uma vez e portanto fora do páreo daqui a 2 anos.
Além disso, o trauma da experiência de apoiar um candidato de outro partido em Goiânia, no caso o prefeito Paulo Garcia, deverá pesar como um fardo de mil toneladas sobre as costas do PMDB. As cabeças mais lúcidas do partido não querem se arriscar a repetir o remédio que quase envenenou o partido, diante do desastre administrativo e da “ingratidão” de Paulo Garcia.
Quem está em contato com as grandes lideranças do PMDB, no momento (e elas são poucas), sabe que o trabalho que será iniciado com a iminente vitória de Iris em Goiânia levará a um candidato próprio em 2018. E dois nomes já estão posicionados: Maguito Vilela ou o seu filho Daniel.