A imprensa não registra, nesta quinta-feira, nenhum comentário de peemedebistas e petistas goianos a propósito da venda da Celg para o grupo italiano Enel, por R$ 2,187 bilhões.
O único oposicionista a berrar, mesmo assim sem muito estardalhaço, até agora, é o senador Ronaldo Caiado, que carrega nas costas uma contradição cavalar: é contra a transferência da Celg para a iniciativa particular, mas o seu partido, o DEM, é declaradamente a favor das privatizações no Brasil.
Caiado tentou atrapalhar a operação que mudou o controle acionário da Celg, ao inserir uma emenda, na medida provisória que autorizou a venda, determinando que os recursos arrecadados, na parte que coubesse a Goiás, não poderiam ser utilizados para investimentos em obras e sim obrigatoriamente aplicados na amortização da dívida do Estado com o governo federal.
Mas não deu: o presidente Michel Temer ignorou os apelos do senador e vetou a emenda.