O editorial do Jornal Opção desta semana é praticamente uma aula sobre o novo ajuste fiscal do governador Marconi Perillo. De forma didática e com tudo bem detalhado, o texto explica as razões que levaram Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul ao caos financeiro. Os dois estados decretaram estado de calamidade pública nas finanças.
O Jornal Opção lembra que Marconi iniciou o ajuste ainda 2014, enfrentando desgastes com a população, servidores, sindicatos e etc. Porém, valeu a pena. Goiás hoje paga os salários do funcionalismo normalmente e sem parcelamentos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os servidores recebem salários parcelados há 10 meses.
“Graças ao ajuste promovido bem cedo, e continuado em 2015 e 2016, é que o governo de Goiás consegue pagar a folha do funcionalismo público, os fornecedores e construir algumas obras. Ajustes não agradam ninguém, nem mesmo seu promotores. Mas devem ser feitos e a sociedade, incluídos os servidores públicos, deve compreendê-los. Antes fazê-lo, perdendo alguns anéis, do que não fazê-los, perdendo, além dos anéis, os dedos”, diz o texto.
“Goiás não se tornou um Rio de Janeiro e um Rio Grande do Sul porque o governador Marconi Perillo, mesmo aceitando que ficaria parcialmente impopular, antecipou-se e fez os cortes adequados. No momento, pode-se dizer que sua relativa impopularidade não tem a ver com coisas negativas, e sim com o fato de que está adotando medidas duras, mas necessárias e, possivelmente, eficazes, para beneficiar todos, a curto, médio e longo prazo. É preciso “salvar” Goiás para todos os goianos”, analisa o Opção.