A Enel, que comprou a Celg no leilão de privatização realizado no fim do ano passado, já depositou na conta do Governo de Goiás o cheque de exatos R$ 1.104.303.365,93 – que correspondem aos 49% de ações da companhia de propriedade no Estado.
O valor surpreendeu: é mais ou menos R$ 200 milhões superior que se esperva, anteriormente calculado em pouco mais de R$ 800 milhões.
Trata-se de uma fábula de dinheiro, capaz de conferir a Goiás, neste momento, a posição de unidade da Federação melhor situada financeiramente, em todo o país.
A notícia do depósito e seu valor aumentado também representa um choque para a oposição, que tentou inviabilizar a privatização da Celg e acreditava na hipótese de um Estado em situação caótica, tragado pela crise fiscal que atormenta o país e especialmente o Rio, Espírito Santo, Brasília e Rio Grande do Sul, atolados em dificuldades gravíssimas até para pagar a folha de pessoal.
Não à toa, nesta semana em que o depósito desse bilhão de reais foi efetuado pela compradora da Celg na conta do Governo Marconi Perillo, não se ouviram vozes oposicionistas – nem na imprensa nem nas redes sociais. O silêncio foi sepulcral.