Nos encontros da base aliada do governador Marconi Perillo, capitaneada pelo PSDB, e em declarações à imprensa de líderes dessa mesma base, é cada vez mais recorrente a indicação de que o mote para 2018 do mais poderoso grupamento político de Goiás, há 20 anos vencendo as eleições estaduais ininterruptamente, será a “defesa do legado de Marconi”.
O problema é que isso representa um olhar para trás.E eleitor não vota em legado, vota em projetos de futuro. Em 1998, Iris Rezende disputou as eleições defendendo o legado de 16 anos de poder do PMDB e deu com os burros n’água. Marconi Perillo, sem legado nenhum, uma novidade absoluta, venceu as eleições prometendo uma renovação sem precedentes… para o futuro, é claro.
O discurso da base governista, assim, parece destinado a gerar polêmica, ao insinuar uma recriação da fracassada estratégia peemedebista de 1998, que levou o partido a uma longa e amarga temporada longe do poder. É a história se repetindo?