A face mais atrasada do irismo, ou seja, o grupo liderado por Iris Rezende dentro do PMDB, aparece com força neste sábado através de um artigo assinado pelo diretor da Comurg, Nailton de Oliveira, na página 2 de O Popular, com ataques ao deputado federal Thiago Peixoto, do PSD.
A resposta demorou, confirmando a lentidão que hoje tornou-se a marca do irismo. Dez dias atrás, Thiago Peixoto havia publicado um artigo, no mesmo espaço, analisando os primeiros 60 dias de gestão de Iris prefeitura de Goiânia e questionando as estratégias administrativas do velho cacique peemedebista como superadas e antiquadas.
As críticas do deputado, diga-se de passagem, são amplamente compartilhadas e foram objeto de discussão aqui mesmo no Goiás 24Horas, dentre outros veículos de comunicação. Ele não levantou pontos pessoais, mas fixou-se na análise administrativa do que está acontecendo de errado no Paço Municipal.
Mas a resposta do irismo, em vez de discutir as ideias apresentadas por Thiago Peixoto, é de um nível baixíssimo, focando em agressões ao parlamentar e inclusive absurdamente atribuindo sua carreira política a Iris – afirmação que não tem qualquer sentido e que apenas tenta desmerecer o deputado do PSD. Pior: Nailton Oliveira, que assina o artigo, chega a desejar que Thiago Peixoto venha a perder as próximas eleições – mas em nenhum momento, Iris é defendido ou seus primeiros passos na prefeitura explicados ou justificados.
Iris e o que restou dos iristas estão cada vez mais arcaicos – e a prova está no artigo assinado por Nailton Oliveira (cuja publicação, por O Popular, espanta os leitores do jornal, já que uma resposta, se viesse com a discussão das teses apresentadas no artigo de Thiago Peixoto, seria bem vinda, mas não um texto só com agressões pessoais, o que contraria a ética do jornalismo).