Ao tentar fazer o contraponto às críticas formuladas pelo deputado federal Thiago Peixoto, do PSD, ao prefeito Iris Rezende, o irismo produziu um artigo que foi assinado pelo diretor da Comurg, Nailton Oliveira, e publicado na página 2 de O Popular.
Em vez de responder aos questionamentos apresentados por Thiago Peixoto, o irismo saiu-se com uma cascata de agressões pessoais e mostrou mágoa e ressentimento pelo fato de que o parlamentar, no passado, integrou o PMDB e chegou mesmo a atuar como secretário da gestão de Iris na prefeitura no período 2005/2008.
Nada do que o deputado disse foi rebatido. Ao contrário, o artigo assinado por Nailton de Oliveira preocupou-se em desqualificar Thiago Peixoto, sem, repita-se mais uma vez, debater as suas ideias. Não houve sequer a pretensão de desconstruir as dúvidas que pairam sobre o início do quarto mandato do velho cacique peemedebista na prefeitura, em marcha lenta e sem cumprir o prometido na campanha, conforme tem dito o deputado.
O episódio evidencia o esvaziamento intelectual do irismo – o grupo cada vez mais reduzido e arcaico que restou ao redor de Iris, incapaz de pensar a política como um grande embate de teses e visões sobre o futuro da sociedade e limitado ao esforço de sobrevivência desesperada em um Estado cada vez mais moderno e dinâmico.