Surgiu um inesperado complicador para o projeto da oposição goiana, que almeja vencer as eleições de 2018 e recuperar o poder: a gestão pífia de Iris Rezende na prefeitura de Goiânia.
A conclusão é do veterano comentarista político Afonso Lopes, no Jornal Opção deste fim de semana. “A administração de Goiânia, sob comando do ícone do PMDB, deveria ser a grande vitrine administrativa dos oposicionistas. Não deu certo até aqui, e dificilmente terá a imagem recuperada a tempo”, diz o jornalista.
“A administração de Iris em Goiânia seria a grande vitrine para embasar os discursos na campanha estadual, assim como ocorreu em 1998 com Nion Albernaz à frente das referências administrativas para o então comboio de oposição nas eleições estaduais. A vitrine está espatifada pela pedrada desferida violentamente pela realidade. O sonho não apenas acabou. Simplesmente, não há mais o que sonhar”, analisa Afonso Lopes.
E finaliza: “O alerta amarelo pisca no Paço Municipal avisando que a encrenca é séria, e a imagem negativa começa a se cristalizar. Para o próximo ano, não dá tempo mesmo. A grande vitrine da oposição para as eleições de 2018 não será refeita. Está espatifada. Por mais que Iris consiga remar contra as atuais intempéries administrativas, os opositores não vão poder com o apoio do grande líder. Vão ter que se virarem sozinhos”.