O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) reagiu neste sábado ao ataque do senador Ronaldo Caiado (DEM) contra as políticas de austeridade fiscal adotadas pelo governador Marconi Perillo a partir do final de 2014 para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do Estado e manter a folha salarial do funcionalismo e os serviços públicos em dia. Segundo Thiago, Caiado atua de forma “destrutiva”, com “prepotência” e “vaidade”, contra os interesses de Goiás e do Brasil.
“Ronaldo Caiado sendo mais do mesmo, destrutivo, prepotente e incapaz de ser propositivo. Seu rancor e vaidade o colocam contra Goiás e o Brasil”, disse, em resposta a críticas feitas pelo senador às medidas adotadas pelo Governo de Goiás para reduzir a relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL). Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), “a relação entre a DCL e a RCL teve redução de 71% nos últimos 20 anos, como resultado das medidas de ajuste fiscal e da administração da dívida nos mandatos de Marconi.
Em 1997, a proporção dívida/receita era 3,52 – ou seja, o Estado devia 3,52 vezes o que arrecadava. No ano passado, a relação havia sido reduzida para 0,99. Em 2011, primeiro ano do terceiro mandato de Marconi, a relação entre dívida e receita caiu para 1,08. A trajetória de queda prosseguiu nos anos subsequentes, caindo para 0,99 em 2015, proporção que se manteve no ano passado.
O deputado estadual Jean Carlo (PHS) também condenou as declarações de Caiado neste sábado (8/4) e afirmou que o senador Ronaldo Caiado é “canalha”, “incoerente” e “oportunista”. Em seu perfil no Twitter, Jean desmentiu o senador e afirmou, com base em dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que a relação receita/despesa está caindo.
“Estou vendo aqui um verdadeiro o oportunismo político, cheirando canalhice. O senador apoiou esse governo desde o início e agora, oportunismo, faz bravatas para impressionar”, disse Jean Carlo. Para o deputado, o senador revela sua incoerência ao passar a apoiar o PMDB do prefeito Iris Rezende, fazendo vistas grossas para os problemas da capital, como o caos na saúde pública – mesmo sendo médico.