A seção de cartas de O Popular continua cumprindo o seu papel de canal de expressão para a opinião das pessoas comuns sobre os diversos fatos do noticiário.
Neste sábado, mais um leitor se manifesta sobre o episódio envolvendo o estudante Mateus Ferreira, que, ao participar mascarado de atos de vandalismo no Centro de Goiânia, na sexta-feira da fracassada greve geral, foi atingido por uma cassetada desferida por um oficial da Polícia Militar.
“Não aprovo e nem desejo violência contra ninguém e sinto ter acontecido com o Mateus esse incidente. Mas se estivesse protestando pacificamente ou na faculdade estudando, nada teria acontecido a ele”, afirma o leitor Jose Alberto Bernardino da Costa, do Setor Oeste, na sua carta publicada na página 3 de O Popular.
José Alberto prossegue dizendo que “Ttodo cidadão de bem sabe que qualquer pessoa que se mascara (se esconde) para fazer algo, seja manifestação, seja vandalismo, seja roubar ou matar, não passa de bandido, marginal, e precisa ser repreendido ou mesmo ser preso. Ora, se alguém parte para o confronto e com violência, recebe o troco devido. Ademais, agentes policiais tem a obrigação de se defender”, acredita ele.
O leitor critica a cobertura da imprensa, que transformou o estudante mascarado em “vítima”. E conclui com uma advertência:
“É impressionante a vitimização dos ‘puros e inocentes’ estudantes que fazem manifestações ‘populares’, não importa se estão mascarados, se estão depredando bens públicos e privados, se estão atacando a polícia com pedaços de vidros, paus, barras de ferro, pedras, e até mesmo rojões (que já mataram um cinegrafista recentemente). Jornalistas, sejam mais honestos!”.