Era para ser um momento de reafirmação da hegemonia do Vilelismo sobre o PMDB de Goiás, mas a reunião da executiva do partido, convocada para esta segunda-feira pelo deputado federal Daniel Vilela, ampliou divergências que ele próprio causou.
Há um grupo que não aceita ser massa de manobra do Vilelismo e apoiar a qualquer custo a candidatura de Daniel a governador em 2018. Argumentam – e com razão – que o deputado hoje é um político frágil por ter sido citado por delatores da Odebrecht e da JBS.
Curioso é que o lema desta facção é o mesmo que Daniel usou para destituir Iris Rezende do comando do diretório estadual: o PMDB não tem dono.
Na reunião, Daniel tentou arrancar o apoio antecipado da Executiva a sua candidatura a governador, mas foi em vão. A maioria hoje prefere que o partido marche com o senador Ronaldo Caiado.
Se era para ser uma reunIão de constrangimento, o tiro saiu pela culatra.