Em pronunciamento em plenário na quarta-feira (14), o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) voltou a chamar a atenção para o momento de crise que o Brasil está enfrentando atualmente. Para ele, o País está vivendo vários infernos ao mesmo tempo e o Congresso Nacional tem um papel central de ajudar na superação. “O Congresso Nacional tenha a responsabilidade de pautar uma agenda que coloque o Brasil na estabilidade, no trilho, no caminho do bom desenvolvimento”, chamou a atenção.
O deputado fez um discurso consciente e lúcido, destacando a importância de se debater o mérito das questões e não polarizar os temas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Thiago entende que existe alguns sinais de recuperação, principalmente econômica, e que, para a situação continuar avançando, é fundamental que os parlamentares continuem trabalhando e aprovando matérias importantes para o País.
Thiago Peixoto salientou que, entre as dificuldades enfrentadas pelo Brasil atualmente, as piores são nas searas econômica e política. “O País passa por diversos infernos, o inferno da crise econômica, cujo dado mais forte é o dado do desemprego, o inferno da crise política, que gera instabilidade, para que nada no País possa avançar”, ressaltou.
O deputado concorda que a situação enfrentada pelo presidente Michel Temer é complexa, extremamente crítica, mas que o País não pode ficar limitado apenas a isso, que tem que deixar um pouco de lado o mérito de quem deve ser ou não o presidente. “O Brasil tem que seguir a sua agenda”, destaca.
Para ele, é fundamental reconhecer alguns avanços recentes, principalmente na área econômica, que é conduzida pelo ministro goiano Henrique Meirelles (Fazenda). Ele chama a atenção, principalmente, para o controle inflacionário, para a queda dos juros básicos e para a retomada do crescimento do Produto Interno Bruto. Para ele, medidas econômicas certas, independente de quem é o líder, geraram respostas positivas.
Thiago Peixoto entende que um ponto fundamental para que a Economia continue avançando é a estabilidade política. “O importante, independentemente de quem nos lidera, é a agenda que esse Congresso entende que deve ser colocada. Pessoalmente, eu entendo que a agenda liderada pelo atual Governo tem seus méritos e tem seus problemas. Nós não podemos, por exemplo, fechar os olhos para as reformas, que dão respostas rápidas à Economia, mas que vão dar respostas mais firmes ainda a longo prazo”, ressaltou.