A oposição em Goiás está dividida entre dois candidatos que parecem diferentes, mas que são iguais na essência: um coronelzão, o senador Caiado, e um coronelzinho, o deputado Daniel Vilela.
São dois políticos truculentos e adeptos da ideia de esmagar vozes dissonantes. Caiado, neste aspecto, dispensa apresentações. Danielzinho mostrou a que veio com ameaças de intervenção no diretório do PMDB de Formosa, hoje nas mãos de um prefeito (Ernesto Roller) que não quer apoiá-lo em 2018.
É curioso notar que os dois pregam renovação, mas representam o que existe de mais antiquado na política: a familiocracia. Os dois representam grupos familiares acostumados a mandar em Goiás e que não querem apear do poder. Não representam “renovação” coisíssima nenhuma. São rebentos do coronelismo, que insiste em dar as caras por estas bandas.