Recém-chega ao setor público, a médica oncologista Fátima Mrué aprendeu rápido a malandragem dos políticos que a cercam. Neste sábado, por exemplo, em vez de admitir os próprios erros em reportagem do jornal O Popular que trata da completa zona em que se encontra o sistema de saúde municipal, a secretária de Saúde jogou toda culpa no falecido ex-prefeito Paulo Garcia (PT) que, morto, sequer terá oportunidade para se defender.
Fátima disse que as duas razões para o caos em que se encontra a Saúde pública são o atraso em processos de compras de insumos da última gestão e a falta de um sistema informatizado para gerir a distribuição de remédios. “Os processos estavam parados. Alguns eram de agosto do ano passado e outros de 2015. Nós identificamos isso e demos início a todos os processos”, afirma a secretária, que depois de sete meses no cargo acha não tem culpa de nada.