A crise dos leitos de UTI em Goiânia e Aparecida, denunciada pelo promotor Érico de Pina Cabral e amplamente explorada aqui no blog ontem (relembre clicando aqui e aqui), é manchete do jornal O Popular desta quarta-feira. O jornal explora as consequências do ato desrespeitoso de hospitais como o Hospital Geral de Goiânia (HGG), que segundo o Ministério Público estão “escondendo” leitos credenciados no SUS e colocando a vida de pacientes em risco.
O promotor disse – e o blog repercutiu – na segunda-feira que o HGG, pertence à rede estadual, está “escondendo” leitos de UTI cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) com a complacência da superintendência de Regulação da Prefeitura de Goiânia (responsável por distribuir os pacientes que estão na fila entre os hospitais quando existem vagas).
Não que o HGG faça isso (não temos como provar), mas é comum hospitais “esconderem” leitos até que surjam pacientes em casos gravíssimos, cujo tratamento é mais oneroso e, por consequência, mais lucrativo para a equipe médica. Érico afirma que, dos 450 leitos cadastrados em Goiânia, apenas 300 estão sendo disponibilizados.
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