Goiânia é a terceira capital com maior desequilíbrio nas contas públicas do Brasil, segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgada na tarde desta quinta-feira. O desempenho da capital goiana no levantamento é sofrível: entre todos os municípios do país, ficou apenas na 1778º posição. Levando-se em só as 246 cidades goianas, ficou em 84º.
Como mostra o quadro, Goiânia recebeu conceito A em um único critério: receita própria. Isto quer dizer que a administração só tem competência para arrecadar, para tirar dinheiro dos contribuintes. Em contrapartida, ficou com média D em investimentos públicos e média B no quesito “gastos pessoais”. A média global de Goiânia foi C, enquanto a média de todas capitais brasileiras foi B.
Atrás de Goiânia estão Macapá (AP) e Campo Grande (MS), com conceitos globais C e D, respectivamente. No topo do ranking, com melhores notas na gestão de recursos públicos e num cenário mais próximo do equilíbrio fiscal, estão Manaus (33ª posição no quadro nacional), Rio de Janeiro (66ª), Salvador (105ª) e Fortaleza (115ª). Levantamento feito com base em dados de 2016.