O secretário de Cidades, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, Vilmar Rocha (PSD), é um dos 16 auxiliares do governador Marconi Perillo (PSDB) que se desincompatibilizarão do cargo em dezembro para disputar as eleições do ano que vem, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Popular.
Vilmar é candidato ao Senado. Resta saber em qual chapa, porque na chapa de José Eliton (PSDB) não vai ser.
Vilmar tem dificuldade em compreender que a vez dele passou. A base aliada inteira trabalhou pela sua eleição em 2014. Se perdeu, foi porque não endureceu o discurso contra Caiado quando as circunstâncias exigiam.
A base aliada é um grupo heterogêneo e haverá revolta se a vez não for dada a outro. Vilmar teve a sua chance e não aproveitou. Paciência.
O que é lamentável é a chantagem que o secretário faz com Marconi para viabilizar o seu projeto pessoal. Vilmar ameaça tirar o PSD da base aliada e entregá-lo a Daniel Vilela caso o PMDB dê a ele uma vaga na disputa para senador. O problema é que o resto do PSD não aceita ser feito de marionete pelo secretário.
Vilmar não pode agir como coronel. É bom lembrá-lo que ele saiu do antigo PFL, atual, DEM, justamente porque foi vítima de um coronel que usava o partido para proveito próprio. Não pode copiar o comportamento daqueles que condenava e combatia no passado.