É nos pequenos detalhes que o PMDB de Goiás mostra que continua atrelado ao passado.
A história é a seguinte: neste sábado, os filiados que residem na Capital se reúnem em uma convenção para escolha do novo presidente do diretório metropolitano do partido. A chapa do candidato favorito, Carlos Antunes Júnior, chama-se “Mutirão”.
“Mutirão”. Prática política inaugurada nos idos de 1983 pelo então governador Iris Rezende (PMDB), que consistia em fazer a população trabalhar de graça para o governo na construção de casas, escolas, etc.
Se os mutirões foram bons no passado, isto não é importa. O fato é o que o PMDB continua preso a um tipo de expediente criado há 34 anos e que jamais daria conta das demandas complexas que hoje, em 2018, exigem ação ou reação do governo.
Identificar-se com os mutirões torna Carlos Antunes, logo na sua estreia em disputas eleitorais, um político velho, com discurso embolorado. Isto é o PMDB.