Lá se vão nove meses desde que Iris Rezende (PMDB) assumiu, pela quarta vez, mandato de prefeito de Goiânia. Tempo suficiente para gestação de uma criança, mas não para que Iris esquecesse o seu antecessor, Paulo Garcia (PT), e parasse de imputar ao falecido petista a responsabilidade por todas as mazelas que acontecem na Capital.
Na posse dos novos secretários de Finanças, Alessandro Melo, e de Assistência Social, Robson Azevedo Paixão, Iris reclamou da herança e afirmou que todo o seu tempo, nos últimos meses, foi dedicado a “corrigir distorções” deixadas por Paulo. “Assumi o cargo há mais de nove meses com dívidas. Tivemos trabalho durante todo esse tempo para ajustar a máquina”, reclamou.
A propósito, a troca de secretários de Finanças aconteceu porque o antigo titular, Oséias Pacheco, recusou-se a repetir o discurso fantasioso criado por Iris sobre as contas para justificar a paralisia da gestão. Oséias não teria concordado, por exemplo, com a decisão do prefeito de não conceder data-base para os servidores.