As 12 naturezas criminais tratadas como prioridade pelos gestores de segurança pública estão em queda em Goiás, quando se compara o período de janeiro a novembro deste ano com o mesmo período de 2016. São 11 meses de declínio. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (04/12) pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), mostram fortes quedas nos latrocínios (-39,49%), roubos em comércios (-33,49%), roubos de veículos (-25,94%), roubos a transeuntes (-25,49%), roubos em residências (-21,18%) e tentativas de homicídios (-21,31%).
Os homicídios caíram (-13,15%) e os estupros cederam em (-11,27%). Recuaram também os furtos a transeuntes (-20,45%), furtos em comércios (-15,69%), furtos de veículos (-12,43%) e furtos em residência (-2,91%).
O secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri, pontua que Goiás é o único estado onde todos os índices de criminalidade caem. “A violência cresce no mundo inteiro, particularmente no Brasil. Mas, em Goiás, estamos fazendo o caminho inverso”, pondera.
Balestreri destaca que os resultados obtidos são fruto de muito trabalho, desenvolvido de modo integrado entre as forças que compõem a segurança pública. “São 11 meses de quedas ininterruptas nos índices de violência”, afirma. “São números que devem ser comemorados e nossas corporações devem ser reconhecidas pelo excelente trabalho que prestam à sociedade”, conclui.
Na capital, roubos em comércio acumulam declínio de 40,8% e de veículos, 33,82%
As principais regiões goianas seguiram a tendência de queda estadual. De acordo com as estatísticas, em Goiânia, todas as naturezas criminais monitoradas pela SSPAP apresentaram índices criminais menores do que o registrado nos 11 meses do ano passado. Nesse período, os homicídios retrocederam na capital em (-10,22%), os estupros (-28,86%) e as tentativas de homicídios (-29,41%). Os latrocínios cederam em (-25%). Na categoria de roubos, o recuo foi geral: em comércio (-40,8%), de veículos (-33,82%), a transeuntes (-27,17%) e em residência (-26,99%). Os furtos de veículos diminuíram (-17,15%), em comércios (-24,35%), em residências (-1,95%) e a transeuntes (-20,12%).
Aparecida de Goiânia tem queda de 46,67% nos latrocínios e de 39,43% nos furtos em comércios
De acordo com as estatísticas, de janeiro a novembro, Aparecida de Goiânia conseguiu redução em 10 das 12 naturezas de ocorrências reativas ante 2016. Os homicídios estão menores (-16,74%), estupros (-18,84%), tentativas de homicídios (-35,06%), latrocínios (-46,67%), roubos a transeuntes (-21,68%), roubo de veículos (-19,45%), roubos em comércios (-18,9%), furtos em comércios (-39,43%), furtos em residências (-5,89%) e furtos a transeuntes (-15,54%). Apenas os roubos em residências e furtos de veículos avançaram, respectivamente, 1,18% e 8,02%.
Roubos em comércios despencam 61,54% em Anápolis, e estupros declinam 41,94%
Terceiro maior município goiano, Anápolis acumula no ano importantes quedas nos índices criminais. Os homicídios estão (-3,8%) abaixo do registrado no ano passado, enquanto, estupros e tentativas de homicídios declinaram (-41,94%) e (-12,5%), nessa ordem. Os latrocínios baixaram (-14,29%). Já os roubos a transeuntes caíram (-27,58%), roubos de veículos (-24,83%), roubos em comércios (-61,54%) e roubos em residências (-22,03%). Furtos de veículos, em comércios e em residências apresentaram, pela ordem, quedas de (-12,52%), (-11,26%) e (-1,93%). Apenas furtos a transeuntes oscilaram positivamente em 4,32%.
Entorno do Distrito Federal tem forte redução nas 12 naturezas de ocorrências reativas
Os números divulgados pela SSPAP revelam que a região do entorno do Distrito Federal conseguiu manter, em relação ao ano passado, queda nas 12 naturezas de crimes monitoradas pelas forças de segurança pública. Houve queda de (-24,23%) nos homicídios, de (-7,5%) nos estupros e de (-34,62%) nas tentativas de homicídios.
Todas as categorias de roubos e furtos apresentaram quedas significativas. Os roubos a transeuntes recuaram (-24,19%), de veículos (-25,97%), em comércios (-18,6%) e em residências (-17,2%). Já os furtos a transeuntes regrediram (-39,43%), em comércios (-11,12%), em residências (-9,11%) e de veículos (-7,24%).