O jornal O Popular registra que, com a construção iniciada em 2013, quatro presídios prometidos pelo governo estadual tiveram de 330 a 835 dias de obras paralisadas.
As informações são de relatórios feitos na semana passada pela Diretoria de Obras Civis da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
Segundo reportagem, o órgão estadual admite que cancelamento de empenhos e atrasos em pagamentos da contrapartida do Estado provocaram suspensão dos serviços e os consequente adiamento das inaugurações.
O Popular destaca entrevista com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, que disse que atrasos nas obras dos presídios estão ligados a crise e burocracia.
“Cancelamentos de empenhos, descentralização orçamentária e atrasos no pagamento das contrapartidas. Temos esse problema de que, quando se cancela empenho cancela automaticamente a descentralização orçamentária. É algo criado na gestão anterior (governo Alcides Rodrigues)”, disse.
“A Agetop antigamente tinha dotação orçamentária para fazer obras. Hoje tem de fazer com dotação das secretarias. Só por conta disso, demora 30 dias. Estudamos mudar, mas a equipe econômica resistiu e não foi feito”, completou.
Segundo ele, os presídios de Anápolis e Formosa estão prontos.