O poder Judiciário se uniu para impedir Lula de ser candidato. Este é o discurso que o diretório nacional do PT adotou desde o fim do julgamento do ex-presidente no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, na noite de quarta-feira, e que está sendo amplificado pelo PT em Goiás.
Ao jornal O Popular, a presidente regional do PT, Kátia Maria dos Santos, afirmou que a Justiça não foi “imparcial”. O ex-deputado estadual e presidente da CUT em Goiás, Mauro Rubem, disse que a claque continuará “em defesa de um projeto alternativo e contra o golpe”.
O deputado estadual Luis Cesar Bueno enxerga abismo entre a decisão do TRF-4 e a vontade popular: “Estamos em confronto entre o povo, que diz que Lula tem que ser candidato, e a Justiça, que diz que não”. Por fim, o deputado federal Rubens Otoni afirma que “a tentativa deles é confundir e o desejo deles é que o Lula perca apoiadores, mas está acontecendo o contrário”.