Em uma entrevista polêmica ao jornalista Cristiano Silva, editor do Goiás 24 Horas, a promotora Villis Marra afirma que são injustas as críticas da imprensa ao pagamento de auxílios moradia, livro, alimentação, etc aos membros do Ministério Público. Villis diz que o Estado usa estes auxílios para não dar reposição salarial e ainda jogar o povo contra os promotores.
“Sou a favor de uma política salarial justa porque nós hoje temos uma política salarial equivocada. E essa política salarial equivocada… hoje eu penso, antes eu não pensava assim não… penso que ela foi até proposital. Por que é que dá um auxílio-moradia em vez de dar reposição? Você tem direito a reposição há três, quatro anos e não dá sua reposição? Porque é muito fácil, porque depois joga o povo contra você e fala: ‘olha, ela tá recebendo auxílio-moradia’. Por que não diz: ‘olham não tô dando reposição, não’. O Estado não tá dando reposição e ela está ganhando auxílio-moradia”, afirma Villis Marra.
Nesta entrevista, a promotora explica também porque ainda não deu em nada a investigação que, já na fase preliminar, reuniu provas consistentes sobre a suspeita de que o Sindicato da Educação teria usado dinheiro dos contribuintes para pagar a multa que o Supremo Tribunal Federal (STF) imputou ao mensaleiro Delúbio Soares (PT).
Villis também relata episódios em que foi ameaçada e releva ter armas.
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