Enquanto a Polícia Civil investiga a denúncia de que servidores da prefeitura montaram um esquema de seleção de pacientes para os leitos de UTI em Goiânia, na noite de quarta-feira morreu mais uma mulher que aguardava leito: Vânia Martins Ferreira, de 37 anos.
A espera durou 11 horas, até que a mulher, mãe de uma criança de dois anos, não resistiu. A gestão plena das vagas é de responsabilidade da regulação municipal, que utiliza também as vagas disponibilizadas pelos hospitais estaduais.
A denúncia que está nas mãos do delegado Thiago Damasceno mostra que diariamente, ficam vagos entre 60 e 140 leitos de UTI na Capital. Eles não estariam sendo ocupados à espera de pacientes “mais lucrativos” para os hospitais.
O levantamento mostra que apenas 36,4% da capacidade dos leitos de UTI em Goiânia foi usada em 2016.