A Comissão de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Goiânia que investiga suspeitas de irregularidade na Saúde da Capital denunciou o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), Organização Social (OS) que administra o Hospital Materno Infantil, de gastar mais de R$ 52 milhões com 28 leitos de UTI que não são ofertados para população.
Na denúncia, os vereadores apontam que o Estado contratou o IGH para gerenciar 28 leitos de UTI e que ao longo dos aditivos feitos foram acrescentados mais leitos, chegando a um total de 53. Primeiro teriam sido acrescidos mais 10 em 2014 e, posteriormente, outros 15 no ano seguinte.
Os vereadores consultaram a Superintendência de Regulação do Município, que informou que estão cadastrados como leitos de UTI disponíveis para o SUS pelo HMI apenas os 25 informados pela própria Secretaria Estadual de Saúde. “A superintendente informou claramente que desconhece essas vagas”, disse Elias.