O presidente estadual do PTB, deputado federal Jovair Arantes, fez na manhã deste sábado, 12, declarações duras sobre a disputa interna na base aliada. “Não existe essa conversa fiada de que quem está no cargo no Senado tem a preferência para ser candidato. Está no cargo porque o grupo elegeu. Está no cargo porque o grupo reelegeu. E esse grupo tem de decidir agora quem será candidato”, disse o deputado federal no encontro da juventude do PTB em Caldas Novas. “Sem o grupo, ninguém chega a lugar nenhum.”
Jovair concorda que duas vagas na chapa da base estão preenchidas, a de governador, com José Eliton (PSDB), e uma de senador, com Marconi Perillo (PSDB), “pois o grupo aceita, já que são os melhores para a base”. Porém, a outra vaga de senador será ocupada por quem o mesmo grupo decidir: “Não queremos impor o nosso candidato, mas não vamos aceitar decisão de cúpula, vamos aceitar decisão de grupo”. O deputado federal apoia o pré-candidato a senador de seu partido, Demóstenes. Torres.
Segundo Jovair Arantes, é necessário estabelecer critérios como pesquisas qualitativas e quantitativas e de quem conta com a maioria da base, “dos prefeitos, dos vice-prefeitos, dos ex-prefeitos, dos vereadores, dos integrantes do governo, dos deputados estaduais e federais, dos pré-candidatos a deputado, enfim, de quem faz a campanha nas ruas, nas mídias sociais, nos palanques, e não de quem dá piti em sala de palácio para tentar melar a disputa interna”.
“O candidato a senador ao lado de Marconi Perillo deve unir a base igual ao próprio Marconi”, prega Jovair. “Pode ser a senadora Lúcia Vânia, pode ser o ex-secretário Vilmar Rocha, pode ser o deputado federal João Campos, pode ser o procurador de Justiça Demóstenes Torres, enfim, pode ser um companheiro da base, desde que o grupo o aceite e não que seja empurrado a força”. Para Jovair, a capacidade demonstrada tem de ser a de agregar, não a de ameaçar.