Texto publicado no site GBrasil (clique aqui para acessar)
Depois de uma ação combinada entre vereadores da base do prefeito Iris Rezende (MDB) e da oposição que trucidou a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, a bola da vez agora é o secretário municipal de Educação, Marcelo Costa.
Na sessão plenária da Câmara desta terça-feira, integrantes da tropa de choque do prefeito – como Vinícius Cirqueira (Pros), Zander Fábio (PEN), Romário Policarpo (PTC) e Anderson Sales Bokão (PSDC) – se revezaram em duros ataques a Marcelo, que desaguaram na sugestão da vereadora Sabrina Garcêz (sem partido) de se instalar uma CEI da Educação.
O pronunciamento mais agressivo foi o de Cirqueira, que chamou Marcelo de “professor de Deus”, porque “sabe de tudo, dá lição sobre tudo”. “Incompetente, alienado, não recebe conselheiros tutelares, finge que resolve as coisas. Não aumentou uma vaga sequer nos CMEIs. Até as reduziu, porque não consegue colocar funcionários nas escolas. Pela sua incompetência chegou a pagar data-base dos servidores administrativos sem legalidade, colocando o prefeito Iris em caso de improbidade”.
Cirqueira ilustrou seus ataques ao secretário com o pregão 015/2018, para contratação de serviço de palco e som ao custo de R$ 6,4 milhões. “Vai construir CMEI, que custa R$ 1,5 milhão. Vai comprar merenda. Prioridade não é palco e som”. Romário Policarpo ironizou Marcelo dizendo que ele estava a organizar o “Villa Mix da Educação”. Sobre o secretário, o vereador Anderson disse que “finge que atende, mas a resposta nunca chega”.
Zander aproveitou a quizumba para anotar um capítulo novo na sua já conhecida richa com o deputado estadual Bruno Peixoto (MDB) por bases eleitorais e influência na prefeitura. “Enquanto mães sofrem para conseguir vaga, este deputado tem o privilégio de furar fila quando pede”.