Nem a injeção milionária de recursos, angariada com a adesão do senador- empreiteiro Wilder Moraes, conseguiu fazer decolar a pré-candidatura de Ronaldo Caiado ao governo de Goiás. As alianças sonhadas e anunciadas por Caiado no início do ano não se concretizaram e o cenário que se desenha para ele é de isolamento, o que fez empacar sua pré-candidatura.
Ronaldo Caiado entrou o ano sonhando com a adesão do MDB e do PP, que então era comandado por Wilder. Os dois projetos fizeram água. Wilder pulou de galho mais uma vez, mas não conseguiu levar seu partido. Filiou-se ao DEM e hoje virou mais um peso do que um reforço para a chapa caiadista.
E o MDB, partido que Caiado sonhava entregar a vaga de vice, consolidou a pré-candidatura de Daniel Vilela, deixando o senador a ver navios.
O isolamento do senador desanima parte de seus apoiadores, que na semana passada tiveram que cancelar um evento de apoio programado para Goiânia por falta de quórum. E começa a refletir nas pesquisas.
Em dezembro, o próprio Caiado divulgou pesquisas em que aparecia com 54% das intenções de voto. Esses números despencaram. De acordo com o Serpes/O Popular, Caiado caiu para 39%. E segundo a pesquisa Directa/Jovem Pan o tombo foi ainda maior: Caiado apareceu com apenas 35,7%.