Em entrevista a Jackson Abrão transmitida no Facebook do jornal O Popular nesta segunda-feira, o candidato da Rede a governador, Edson Braz, afirmou que aposta na internet e no engajamento de voluntários para fazer bombar a sua candidatura. “A gente acredita que desta vez não é o dinheiro e a força do poder econômico que farão a diferença”, afirma.
Edson diz que desconsidera a possibilidade de apoiar José Eliton (PSDB), Ronaldo Caiado (DEM) ou Daniel Vilela (MDB) em um hipotético segundo turno. “Eles não representam as ideias que o nosso partido defende”. O pré-candidato, que foi procurador da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, afirma que seu único encontro com um dos três adversários foi um cafezinho que tomou com Daniel, mas que não se construiu uma possibilidade de coligação.
“Aliança não pode ser fisiológica. Tem que ser programática, dentro dos princípios da Rede. Nunca faremos uma aliança para nos perpetuarmos no poder”, afirma Edson. “Ser partido não é prioridade da Rede, mas funcionar como ferramenta para melhorar o País. Tanto é que daqui a dez anos vamos discutir se a gente deve ou não continuar na linha que escolhemos seguir”.
Edson disse também que é provável que a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, visite Goiás no período eleitoral. “Marina teve 800 mil votos aqui e apoio expressivo em Goiânia, Aparecida e Anápolis. Até por uma questão de gratidão, eu acho que ela virá”.