O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), decidiu adiar mais uma vez o envio do projeto que altera regras do regime previdenciário dos servidores municipais da Capital.
Depois de sofrer uma fragososa derrota na Câmara com o arquivamento do primeiro texto ainda na Comissão de Constituição e Justiça – antes mesmo de chegar ao plenário, Iris afirmou que só mandará a matéria para o Legislativo de novo quando houver consenso com o funcionalismo.
O pacote de maldades prevê, entre outras medidas, o aumento da alíquota de contribuição previdenciária. O servidor, que hoje destina 11% do seu salário para o Instituto de Previdência da Capital (IPSM), passaria a destinar 14%. A categoria bateu o pé e avisou que reagirá contra qualquer tipo de aumento, que tenta jogar nas costas dela a responsabilidade por anos de má gestão.
A diferença na comparação com o primeiro projeto é que o aumento de três pontos percentuais agora é escalonado. Se antes Iris havia sugerido reajuste imediato de 11% para 14%, a nova proposta a alíquota passaria a 12% em 2019, 13% em 2020 e 14% em 2021. No fim das contas, o funcionalismo seria penalizado do mesmo jeito.