O governador José Eliton (PSDB) e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) chegarão à convenção de domingo com motivos para comemorar. Eles não só impediram grandes defecções na base aliada como entram na campanha com um leque de alianças ainda maior do que em 2014.
Exemplo disso é o Solidariedade. O partido é presidido pelo ex-deputado federal Armando Vergílio, que há quatro anos era candidato a vice-governador na chapa de Iris Rezende (MDB). Tanto Armando quanto o deputado federal Lucas Vergílio estão agora integrados no projeto da base aliada. Outro exemplo é a Rede Sustentabilidade, que de última hora desistiu de lançar candidato para apoiar Eliton.
É também significativa a declaração de apoio do PR, que na eleição de 2016 lançou Delegado Waldir à prefeitura de Goiânia e combateu o postulante da base governista, Vanderlan Cardoso (PSB). Nos últimos dois anos, o PR se reconciliou com o marconismo e está comprometido com o projeto de reeleição de Eliton.
Para que a base aliada fique completa, faltam o PSD e o PP oficializar apoio ao candidato o PSDB. No PSD, a única resistência a ser vencida é o presidente do partido, Vilmar Rocha. Todo o resto quer marchar com Eliton. No PP, o sentimento é exatamente igual, mas o partido aguardava o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, retornar de viagem para bater o martelo.
No passar da régua, Eliton deve abrir a campanha com o apoio de uma frente de pelo menos 200 dos 246 prefeitos do Estado, além de 14 dos 17 deputados federais e da maioria da Assembleia Legislativa. Trata-se de um exército muito maior do que a maioria dos seus adversários, que vai conferir ao governador também um tempo de televisão maior no horário eleitoral gratuito.