Quando o assunto é composição de secretariado em um eventual governo de Ronaldo Caiado (DEM), o que existe é uma grande interrogação.
Político acostumado ao isolamento, Caiado tem poucas ligações com especialistas em Educação, Planejamento, Economia, Saúde e Segurança Pública. Quem se pergunta quais seriam os nomes escolhidos por ele para estas secretarias não encontra respostas óbvias.
Por sua vez, PSDB e MDB são dois partidos que contam com suporte técnico e que tem capacidade administrativa. Os tucanos governam Goiás desde 1999 e o MDB comanda a prefeitura de Goiânia desde 2005. O cotidiano de gestão conferiu a estes dois grupos políticos contato com especialistas e bagagem administrativa que Caiado não tem por inexperiência.
O círculo de convivência do senador se restringe a Wilder Morais (DEM), um suplente de senador que herdou sete anos de mandato sem nunca ter disputado um voto; Paulo Daher (DEM), um vereador que propôs projeto para mudar cardápio de redes de fast food como Mc Donald’s em Goiânia; José Nelto (Podemos), deputado estadual que dispensa apresentações; e Lincoln Tejota (Pros), que ganhou de presente do pai o mandato de deputado estadual.