Os três debates e as sabatinas realizados até agora serviram para detectar que os principais nomes da oposição (Ronaldo Caiado e Daniel Vilela) estão replicando o discurso de terra arrasada usado nas campanhas de 2010 e 2014.
Nas duas últimas campanhas ao governo estadual, Iris Rezende se apropriou desse discurso com muita veemência. Iris chegava ao ponto de dizer que as pessoas em Goiás estavam morrendo a míngua. Na boca de Iris, Goiás estava acabando e ele seria o “Messias” capaz de impedir tamanho sofrimento e alçar o Estado a tempos de glória e prosperidade.
O discurso catastrófico de Iris não colou. Nas duas eleições, ele foi derrotado por Marconi Perillo. Agora, Caiado e Daniel usam o mesmo expediente. Para eles, nada funciona em Goiás. Nem a polícia, nem a segurança, nem a saúde, nem a economia, nem a educação. Nada!
Não é verdade. Goiás tem problemas. Claro que tem. Mas é um Estado em crescimento, com ótimos números na geração de empregos, um Estado que atrai investimentos e indústrias. Os resultados na educação básica são satisfatórios e Goiás já chegou a ser 1º no Ideb.
Os hospitais estaduais foram melhorados, tanto em infraestrutura como no atendimento. Os programas sociais funcionam; basta ver o Renda Cidadã e o Bolsa Universitária. Rodovias foram duplicadas e a polícia está recebendo investimentos e novo efetivo.
Portanto, querer surfar nesta onda da terra arrasada é furada. O eleitor sabe que não é verdade. Os problemas existem e são visíveis aos olhos do povo. No entanto, é bem diferente de dizer que nada presta e Goiás hoje é uma terra à beira de um colapso. Isso é querer achar que o povo é idiota.