O governador José Eliton afirmou nesta sexta-feira (19/10) que vai combater os discursos falsos sobre a realidade administrativa e fiscal do Governo de Goiás. “Não vou permitir que deturpem a realidade. Nós temos condições de destacar aquilo que fizemos”, afirmou, fazendo referência, como exemplo, à situação das rodovias.
“Às vezes me dá indignação em ver determinadas tentativas de subverter a realidade para tentar fazer discurso. Hoje, quem sai de Goiânia e vai às cidades vizinhas vai por rodovias duplicadas”, citou. O pronunciamento foi feito durante assinatura de convênio com Ministério das Cidades para a construção de moradias.
Ao falar sobre as providências para o fechamento das contas e as medidas de transição entre mandatos, José Eliton disse “reconhecer as dificuldades, não vivemos em céu de brigadeiro, lógico que não, porque estamos diante de uma crise econômica que impactou em 1,3 (ponto porcentuais) o PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Tivemos a greve dos caminhoneiros, que teve impacto nas contas públicas”, disse, para afirmar que entregar o governo com as obrigações em dia.
“Nós temos uma situação em que o fluxo de caixa tem impacto em algumas obrigações do Estado, mas nós vamos concluir o ano com as obrigações estabelecidas e cumpridas, sejam as obrigações estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, sejam as obrigações estabelecidas na Constituição e na legislação infraconstitucional do Estado. E mais do que isso, nós vamos continuar a jornada de entrega de serviços à população”, disse o governador.
José Eliton observou que os serviços que são obrigação do Estado estão sendo prestados normalmente, apesar das dificuldades de arrecadação resultantes da crise econômica nacional e que a realidade fiscal do Governo de Goiás é “inteiramente diferente da recebida em 1999”, quando Marconi Perillo assumiu o primeiro de seus quatro mandatos.
“Goiás é grande, é importante, e vou entregar o governo em boas condições para que o próximo governador possa realizar também um grande trabalho. E todos nós, nas medidas das nossas condições, vamos estar à disposição para que Goiás continue a avançar, continue a responder aos mais humildes”, disse José Eliton.
“Goiás, do ponto de vista fiscal, tem uma realidade muito distinta da que tínhamos em 1999. Naquele momento, nós precisávamos de três receitas anuais para pagar a dívida do Estado. Hoje a relação dívida receita é inferior a 0,93”, afirmou.
O governador disse que as medidas continuadas de ajuste permitiram que ele cumprisse seu compromisso de governar com foco no ser humano. “Em meu discurso de posse, em abril, eu disse que nosso foco seria o ser humano e, desde abril, segundo mostram os números do Orçamento, nós repassamos mais de R$ 300 milhões para programas de inclusão social. Uma agenda que impacta quem mais precisa. Essa é a minha agenda”, afirmou.