O Goiás 24 Horas teve acesso a uma pesquisa qualitativa que diz que o envolvimento com o escândalo de falsificação de carteiras da OAB, há cerca de dez anos, é a principal justificativa dos advogados inscritos na Ordem para não votar em Pedro Paulo Guerra de Medeiros na eleição para presidente da instituição.
Este escândalo aconteceu na gestão do ex-presidente Miguel Cançado – que hoje apoia Pepê, a exemplo de todos os outros figurões da OAB Forte. Na época, a Polícia Federal descobriu que a Comissão de Estágio e Exame da Ordem vendia carteiras para advogados que quisessem o registro na OAB sem necessariamente passar no teste.
Pepê era o vice-presidente da Comissão. Ele e o então presidente, Eládio Amorim Mesquita, foram detidos pela PF e afastados de suas funções. O ex-tesoureiro da OAB, João Bezerra Cavalcante, também foi preso.
A qualitativa mostrou que para quase um quarto dos entrevistados este é o principal motivo para não votar em Pedro Paulo.
Disseram que Pepê não tem qualificação 12,2%. O mesmo percentual de advogados disse que ele “não tem prestígio com a classe”. Para 11,3% ele é preguiçoso.