As empresas beneficiadas pelo programa Produzir e a Adial, que representa o setor produtivo, saem da negociação sobre a revisão dos incentivos fiscais imposta pelo governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) com a imagem arranhada e como vilões de uma quebradeira econômica anunciada.
A Adial não exerceu, nem de longe, como deveria, o papel de interlocutora dos efeitos benéficos dos incentivos sobre o crescimento econômico e a geração de empregos. Deixou a banda caiadista passar com sua narrativa de que os incentivos são privilégios para uma casta de milionários e agora terá de pagar a fatura da revisão.
Num primeiro momento, a arrecadação de impostos pode até subir em decorrência da revisão. Mas os economistas minimamente entendidos no assunto dizem que Caiado verá um voo de galinha: uma alta curta na receita seguida de um tombo retumbante.